Thalles Roberto
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Na adolescência, Thalles montou uma banda e tocava não só em sua igreja, mas em outras denominações também. “Tínhamos um trabalho na Sara Nossa Terra e também nos apresentávamos na Igreja Batista da Lagoinha, onde conheci a família Valadão, que sempre me tratou como parte da família também”, diz.
Dono de um talento incomum, Thalles começou a ser procurado por profissionais da música. Querendo ‘aprimorar’ seus conhecimentos, ele partiu para o mercado, integrando o time do Jota Quest, banda pop secular, por cinco anos. Após esse tempo, recebeu convites para fazer parte dos vocais de Ivete Sangalo e trabalhou com Jamil e Uma Noites por 1 ano e meio, além de ter músicas gravadas por Luciana Melo, filha do cantor Jairzinho. Thalles também fez arranjos vocais para César Menotti e Fabiano e cantou com Roberto Carlos num dos especiais de final de ano de uma importante rede de TV. O ‘aprimoramento’, porém, teve lá seu preço: Thalles se desligou da Igreja e abandonou seu trabalho como ministro de louvor. “Me corrompi…Não consegui manter a santidade em meio a tudo que vivi. Os ensinamentos de meu pai, a Palavra, deixei tudo para trás, infelizmente”, conta.
Quase sete anos se passaram… Até que, um dia, “bateu saudade” do Evangelho. “Comecei a sentir falta da igreja, da comunhão, de Deus mesmo, sabe… Estava em Belo Horizonte e resolvi procurar o pastor Márcio (Valadão). Expliquei tudo que havia acontecido e do meu desejo de voltar, dos meus medos, do meu trabalho. Ele me deu uma palavra e voltei para casa, já com outra cabeça. Mas não saí do meio onde eu estava. Continuei assim por um período, até que o Senhor me deu um ‘ultimato’. Após um show em Brasília, avisei ao meu produtor que não ficaria mais. O chamado de Deus era mais forte. Ninguém entendeu minha atitude. Deixei uma situação aparentemente confortável para viver na dependência de Deus, e, com certeza, fiz a melhor opção da minha vida”, relata.
Thalles começou a freqüentar os cultos na Lagoinha e foi restabelecendo sua comunhão com o Senhor. As propostas para voltar não paravam. O cantor chegou a passar por momentos de muita dificuldade. “Agüentei firme. Sabia que era uma estratégia do diabo para que eu olhasse para trás. Mas já estava fortalecido e continuei confiando em Deus, em Seu escape, firmado na Palavra”, conta.
Tempos depois, Thalles voltou a compor e recebeu um convite especial. “Mariana (Valadão) me disse que iria gravar um novo CD. Eu já tinha algumas músicas e apresentei a ela. Ela gostou de algumas e, para minha surpresa, três delas entraram no repertório, incluindo a que dá título ao disco (De todo meu coração). Foi um presente para mim. Foi um presente de Deus pra mim”, fala.
E como surgiu a Graça Music nisso tudo? “Estava vivendo a vontade de Deus pra mim, Seus planos, não os meus. Em março, surgiu a oportunidade de gravar meu primeiro CD e DVD. Fiz tudo com toda a minha alma. Deus permitiu que fosse num dos melhores estúdios de Belo Horizonte, que um dia eu mesmo toquei, mas para o secular. E lá estava eu, de volta ao mesmo local, só que para usar meu talento para o Seu reino. Foi demais! Logo depois, o meu produtor, Alex Passos, que também fez o DVD do André (Valadão), apresentou o projeto ao Mauricio (Soares), diretor da gravadora. Daí, começaram as conversas e, hoje, faço parte dessa família”, diz, sorrindo.
O primeiro trabalho de Thalles pela Graça Music chama-se Na Sala do Pai. Trata-se de um projeto que inclui CD e DVD, num estilo bem acústico, com muito louvor e adoração, engenhosamente mixado a muita musicalidade, uma das marcas do cantor. “Estou trazendo, para este CD, um som novo. A minha experiência de vida está toda aqui. O disco está bem a minha cara, ou seja, está bem bonito (risos)”, disse.
Com 14 faixas, todas autorais, e produzido por ele mesmo, o CD Na Sala do Pai já chegou às lojas, com uma megacampanha de divulgação, promovida pela Graça Music. O DVD, segundo informações da gravadora, sairá em fevereiro de 2010.
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